Alan Viggiano nasceu em Inhapim (MG), a 18 de março de 1932. Cursou o primário em sua cidade natal. Em 1945, foi para Caratinga, onde fez o ginásio. Em 1952, Belo Horizonte, onde cursou o científico e a Faculdade de Direito. Em 1958, entrou para a Assembleia Legislativa, como taquígrafo. Em 1963, fez concurso para taquígrafo do Senado, transferindo-se para Brasília. Em 1965, publicou seu primeiro livro, Amanhece, romance.
Em 1970, forma-se em Comunicação pela Universidade de Brasília. Em 1971, assessor de imprensa da mesma UnB. Jornalista: Última Hora e Correio Brasiliense. Em 1979, entra para a Academia Brasiliense de Letras. Em 1983, Mestre em Literatura Brasileira pela UnB. Em 1984, entra para a Academia de Letras e Artes do Planalto. É membro da Associação Nacional de Escritores, sendo quatro vezes presidente. Fundou o Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, sendo seu primeiro presidente. Fundou a Editora André Quicé. Pertence ao Partido Socialista Brasileiro há cinco anos. Publicou a revista “A cultura das Cidades” (11 números), dirigente de dois Centros Culturais: Centro Cultural Alan Viggiano, em São Sebastião e Centro Cultural Carmo Viggiano, na Ponte Alta Norte, Gama, DF.
Prêmios do autor na Academia Brasileira de Letras: «Afonso Arinos», por «O Exilado»; «Francisco Alves», por «Uma aventura linguística”; e «Prêmio Coelho Neto», por “Lisábria de Jesus”.
Participou das antologias: Conto candango, 1980, org. de Salomão Sousa; Horas vagas, vol. 2, 1981, org. de Joanyr de Oliveira; Planalto em poesia, 1987; e Contos correntes, 1988, ambas org. de Napoleão Valadares; Cronistas de Brasília, vol. 1, 1995, org. de Aglaia Souza; Caliandra – poesia em Brasília, 1995; Poetas mineiros em Brasília, 2002, org. de Ronaldo Cagiano. Bibl.: Amanhece, 1966; Itinerário de Riobaldo Tatarana, 1974; Manual do lobo, 1976; O exilado, 1976; Estudos de comunicação moderna, 1977; O século do sonho, 1981; Mitavaí Arandu, herói de muito caráter, 1982; Uma canção das estradas, 1983; Diadorim-Deodorina – Hermes versus Afrodite em Grande Sertão: Veredas, 1987; Uma aventura linguística, 1990; Mil piadas de salão, 1993; Dossiê Grupo dos Sete: os povos e países de língua portuguesa, 1994; José Aparecido – inventor de utopias, 1999; Lisábria de Jesus, 2000; Meninos, eu li, 2006; A Fortuna Poética de João Carlos Taveira – Lições de Poesia, 2012.